Caminhos e Vozes

No Instituto Segunda Chance, acreditamos que cada cultura carrega um patrimônio único e que a diversidade é um dos pilares para uma sociedade mais justa. A comunidade cigana Rom — também conhecida como Roma — faz parte da história do Brasil há séculos, mas ainda enfrenta preconceito, invisibilidade e barreiras no acesso a direitos básicos.

Muitos Rom chegaram ao Brasil vindos de diferentes partes do mundo, principalmente da Europa, trazendo consigo uma rica herança cultural, língua própria (romani), tradições familiares fortes e uma história marcada por deslocamentos e resistência. Apesar de estarem presentes em várias regiões do país, ainda sofrem com a falta de reconhecimento e apoio efetivo nas políticas públicas.

O que fazemos pelo povo Rom

Nosso trabalho com a comunidade Rom é voltado para garantir direitos, promover inclusão e preservar a cultura. Entre as nossas ações, destacamos:

• Apoio à documentação civil: auxiliamos famílias ciganas no processo de emissão de RG, CPF, certidões de nascimento e outros documentos essenciais.

• Acesso à educação: intermediamos matrículas escolares e apoiamos crianças e jovens no acompanhamento pedagógico, respeitando suas tradições e modos de vida.

• Direito à saúde: orientamos sobre o acesso ao SUS e acompanhamos em encaminhamentos médicos, inclusive em casos que envolvem necessidades especiais, como o atendimento a crianças Rom autistas.

• Voz para as mulheres ciganas: acolhemos e apoiamos mulheres Rom em situações de vulnerabilidade, incentivando a autonomia, a proteção contra a violência e a preservação de seus direitos.

• Preservação cultural: promovemos rodas de conversa, oficinas e registros de memória para que as tradições, a língua romani e as histórias familiares não se percam.

• Conscientização da sociedade: realizamos palestras e campanhas para quebrar estereótipos e combater a discriminação contra o povo Rom.

Por que este trabalho é importante

A luta pela dignidade do povo Rom é também a luta pelo respeito às diferenças e pela igualdade de oportunidades. Ao apoiar essas famílias, estamos preservando uma cultura milenar e garantindo que seus direitos sejam reconhecidos e efetivados.

No Instituto Segunda Chance, acreditamos que cada pessoa merece ser vista, ouvida e respeitada — e que todos têm direito a viver com dignidade, independentemente de sua origem ou modo de vida.